Ai que vida boa, olelê, ai que vida boa, olalá! O estandarte do sanatório geral vai passar!!!
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mercredi, juin 22, 2011
Soneto de Juvenal Antunes
Vai-te. Toda paixão na nossa idade
E creio até que em idade mais madura
Por mais que dure não será tão dura
Que resista do tempo a tempestade
Recuperemos, pois, a liberdade!
Bendito o mal, e mais bendita a cura
Adeus, forma gentil de uma alma pura
Sonho que se desfez em realidade
Queres arcar com as leis do fatalismo
Toca decerto as raias do heroismo,
A persistência com que tudo arrostas
Eu, no entanto, confesso-me vencido:
-não posso assim viver, de horror transido
Com um cadaver de amor pregado às costas
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